Criação em teatro físico e circo contemporâneo que cruza a arte e a ciência para explorar, de forma multidimensional, o conceito de entropia.
Através de uma proposta cénica de estética surrealista e ilusionista, a peça revela tensões e perguntas sobre o tempo e a inquietude humana perante o irreversível e a desordem em crescendo constante, própria de toda a forma de evolução no campo da mente e da matéria.
Em cena as personagens investigam em torno da segunda lei da termodinâmica e, ao avançar nas suas experimentações, observam as mudanças radicais na experiência quotidiana do tempo e do espaço, que afecta directamente os corpos e a perceção da “ordem” que os rodeia.
Na criação recorremos às ações físicas e vocais em corpos acrobáticos, tornando esses corpos e as suas ações uma linguagem em si, capaz de introduzir e reinventar, artisticamente, teorias e conceitos de caracter científico.
De entre as técnicas de teatro físico e circo, integraremos acrobacias de solo, acro-dança, equilíbrios, portes acrobáticos (ou “forças combinadas”), nova magia e manipulação de objetos.
A peça tem uma forte componente nas artes marciais, Kung Fu e Systema (arte marcial russa); dança contemporânea, tango, danças africanas, Método Suzuki.